Museu Mineiro
Museu Mineiro recebe os jovens violonistas Artur Azzi e Camilla Silva

Museu Mineiro recebe os jovens violonistas Artur Azzi e Camilla Silva

Os dedos ágeis dos jovens instrumentistas Artur Azzi e Camilla Silva vão encantar o público, ao tocarem seus violões clássicos, em concerto a ser realizado no dia 4 de agosto de 2016, na Sala das Colunas do Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e integrante do Circuito Liberdade.
O repertório que será apresentado pelos violonistas abrange uma grande variedade estilística, do barroco até a música de vanguarda da segunda metade do século XX.
O evento tem entrada gratuita e está sujeita a lotação do espaço.
Repertório do Concerto:
Camilla Silva
Isaac Albéniz – Capricho Catalão
Enrique Granados – Dança Espanhola no. 5
L. Berkeley – Tema e Variações op. 77
Manuel Ponce – Sonatina Meridional:
II – Copla
I – Campo
Artur Miranda Azzi
J.S. Bach – Prelude BWV 995
Elliott Carter – Changes
D. Aguado – Andante e Rondó Op. 2 nº 2
Antonio José – Sonata:
IV. Final: Allegro con Brio
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Museu Mineiro recebe o jovem violonista Artur Miranda Azzi – 28 de abril às 19hs

Museu Mineiro recebe o jovem violonista Artur Miranda Azzi – 28 de abril às 19hs

Os dedos ágeis do jovem instrumentista Artur Miranda Azzi vão encantar o público, ao tocar o seu violão clássico, em um concerto solo, que será realizado no dia 28 de abril, na Sala das Colunas do Museu Mineiro.

Este jovem de apenas 23 anos, iniciou seus estudos com o pai, o violonista Vladimir Zapata. Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG edição 2012, e em 2014 obteve o primeiro lugar na seleção Segunda Musical, no IX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da  FITO.

O repertório que será apresentado por Arthur Azzi, no Museu Mineiro, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e integrante do Circuito Liberdade, abrange uma grande variedade estilística, do barroco até a música de vanguarda da segunda metade do século XX.

A suíte BWV 995, de Johann Sebastian Bach, foi uma obra composta para alaúde, uma espécie de antecessor do violão. Trata-se de uma versão da suíte para violoncelo BWV 1011. Ela é uma suíte composta na estrutura da escola francesa e, como toda suíte dessa época, apresenta uma sucessão de danças rápidas e lentas, sendo esse conjunto, antecedido por um prelúdio. Os movimentos são, portanto: Prelude, Allemande, Courante, Sarabande, Gavotte I e II, Gigue. No concerto Arthur tocará somente o Prelude, Allemande e Gigue.

O Andante e Rondó Op. 2 nº 2, de Dionísio Aguado, é uma das composições mais desafiadoras e virtuosísticas do estilo clássico/pré-romântico. A obra foi composta por Dionisio Aguado em 1827, um dos mais importantes violonistas de sua geração e pertence a um conjunto de obras igualmente difíceis intituladas de Três Rondós Brilhantes Op. 2.

A peça Changes é uma das mais significativas composições para violão na segunda metade do século XX. Foi escrita pelo estadounidense Elliott Carter, um dos maiores compositores do século passado, tendo sido conhecido por sua musica extremamente complexa e radical, e como protagonista do movimento de vanguarda norte americano, juntamente com Milton Babbitt. A obra apresenta um grau de complexidade bastante alto e propõe abordagens da sintaxe musical que diferem bastante do repertório clássico/romântico. Apesar disso Carter dialoga com a tradição em diversos momentos, tal como na maneira dialética de conduzir o discurso, nos remetendo à tradicional forma sonata.

A Sonata de Antonio José é uma obra singular no repertorio violonístico. É uma sonata bastante tradicional, porém com uma forte influência da música impressionista, sobretudo Ravel. Apesar desta influencia, possui também características românticas, tais como a estruturação formal ou até mesmo a ciclicidade temática que permeia a obra, nos remetendo a Cesar Franck. Antonio José foi um dos mais importantes e promissores músicos espanhóis da primeira metade do século XX, porém teve sua obra interrompida por causa da guerra civil. Foi fuzilado em 9 de Outubro de 1936 pelas tropas do ditador Franco, pouco tempo depois do seu amigo e escritor Federico Garcia Lorca.

O concerto de Artur  Azzi tem entrada gratuita e está sujeito a lotação do espaço de 90 lugares.

SOBRE O ARTISTA

Artur Miranda Azzi é bacharel em violão pela Universidade Federal de Minas Gerais nas classes dos professores Fernando Araújo e Flávio Barbeitas. Atualmente realiza aulas  particulares com o concertista Fábio Zanon. Iniciou seus estudos com o pai, Vladimir Zapata. Posteriormente teve aulas de teoria, violão e composição com Eduardo Campolina, estudou arranjo e improvisação com Celso Moreira e violão com José Lucena Vaz.

Foi vencedor do concurso Jovem Músico BDMG edição 2012. Em 2014 obteve o primeiro lugar na seleção Segunda Musical, no IX Concurso de Violão do Conservatório Villa Lobos da FITO, no XVIII Concurso Nacional de Violão Musicalis e no XXV Concurso de Violão Souza Lima. Foi bolsista no 44º e 46º Festival de Inverno de Campos do Jordão e no 3º Festival Internacional Sesc de Música em Pelotas. Realizou Masterclasses com os violonistas Fábio Zanon, Maria Lívia São Marcos, Mats Scheidegger, Álvaro Pierri, Judicael Perroy, Eduardo Fernandez, Paulo Bellinati, Johan Fostier, João Luiz, Daniel Wolff, Franz Halász, Odair Assad, Eduardo Isaac, Sérgio Assad e Denis Azabagic.

 

Informações Adicionais

Data: 28/04/16

Local: Museu Mineiro – Sala das Colunas

Telefone (31) 3269-1103

Endereço: Avenida João Pinheiro, 342 – Funcionários

Horário: 19h00

Entrada Gratuita – Sujeita a lotação da sala

 

Apresentação do Coral -15 de dezembro – 19h30 – Museu Mineiro

Apresentação do Coral -15 de dezembro – 19h30 – Museu Mineiro

Com o objetivo de incentivar a prática do canto, o coral da Gremig, formado por associados, dependentes e convidados, foi reativado em 1991.

O repertório do coral é composto por músicas clássicas, sacras, MPB e folclore brasileiro. Além de se apresentar em eventos da Cemig (e de suas coligadas) e da Gremig (na Capital e no interior), ele recebe inúmeros convites para apresentações em outras empresas e em festivais.

O coral executa um maravilhoso projeto social, cantando sempre em hospitais, albergues, asilos e igrejas (festas e missas) e associações beneficentes. Para a concretização dos seus projetos, o coral conta com o apoio da Gremig e da Cemig.

15 de dezembro, terça-feira, às 19:30, nas escadarias da entrada Museu Mineiro;

Concerto do Cravista Felipe Nabuco Silvestre

Concerto do Cravista Felipe Nabuco Silvestre

O Museu Mineiro  recebe no dia 8 de julho de 2015, às 20h30, em única apresentação, o cravista Felipe Nabuco Silvestre, acompanhado de Maurício Freire (flauta), Rodrigo Bustamante (violino), Elisa Freixo (cravo) e Elisete Gomes (soprano).

O evento, com entrada gratuita, marca os 60 anos de atividades musicais e 80 de vida do artista, que apresentará em seu repertório composições de RAMEAU, BACH, HAENDEL e SCARLATTI.

Erroneamente tido como precursor do piano, o cravo se difere, entre outras coisas, porque suas cordas são tangidas e não percutidas, como no piano. O cravo atingiu seu apogeu na primeira metade do século XVIII, mas foi praticamente abandonado durante o século seguinte. No início do século XX, a redescoberta dos antigos mestres e a divulgação de um imenso e valioso repertório, produzido durante cerca de 300 anos, da Renascença ao barroco, reabilitou o cravo. Como Felipe Silvestre define, “desviando-se da estética do ‘barroco’, o cravo continua, no nosso século, servindo à música”.

Sobre o artista

Felipe Silvestre nasceu no Brasil e estudou na Alemanha. Na temporada na Europa participou também dos “Cursos Internacionais de Música Contemporânea”. Dirigiu os “Encontros Internacionais de Música Barroca”, festival realizado anualmente na cidade do Porto em Portugal, e os “Cursos Internacionais de Música Barroca”. No âmbito desses cursos, produziu as séries “Barroco ao fim da Tarde” e “Música Antiga-Jovens Intérpretes”.

Sob o patrocínio da União Européia, criou e dirigiu durante três anos o “Ensemble Barroco Europeu”, orquestra de câmera composta por jovens músicos oriundos de Portugal, Alemanha, Itália, França, Áustria e Inglaterra. Recentemente apresentou-se em dois recitais em Buenos Aires, nas comemorações dos 25 anos da Academia Bach. Em 2007, apresentou em Portugal, em primeira audição, o concerto para cravo e cordas de Lindemberg Cardoso “O Vôo do Colibri”, dedicado ao próprio artista.

Em 2009, no Dia Mundial da Música, 1º de Outubro, apresentou-se com a Filarmônica de Budapeste, e posteriormente no Festival de Opole na Polônia, tocando em primeira audição nessas cidades o “Vôo do Colibri”. Em Santiago, no Chile, apresentou-se com a Tallinn Sinfonietta, tocando um concerto de Bach e o “Voo do Colibri”. Apresentou ainda essa obra com a Russian Virtuosi of Europe, Orquestra de Câmera de Budapeste, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e Orquestra Bachiana Brasileira do Rio de Janeiro.

Realizou, em 2008, o evento “O Cravo no Brasil, três gerações de cravistas brasileiros”, na Casa Fiat de Cultura em Belo Horizonte, e, em 2013, a Primeira Semana do Cravo da UFMG. Foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais pelo trabalho de divulgação da música barroca no Brasil e no exterior.

Desde 2006 é “Artistc Adviser” da FAS Arts Management – NY, e Diretor Executivo da NGS Eventos Culturais-Brasil

REPERTORIO:

J.PH.RAMEAU (1683/1764) – Prelude / Le Rapell des Oiseaux / Le Tambourin J.S.BACH(1685/1750) – Sonata em sol menor para flauta e cravo –  Allegro / Adagio / Allegro

G.F.HAENDEL (1685/1782) – Sonata para violino e cravo em fá menor – Adagio man

Mon tanto – Allegro / Largo / Allegro assai

J.C.BACH (1735/1782) – Sonata em dó maior para cravo a 4 mãos – Allegro / Rondo allegretto

ALESSANDRO SCARLATTI (1660/1725) – Da cantata “Correa nel seno amato”, Recitativo “Piante insensate e fide”, Ária “Idolo amato”, Recitativo “Ma voi, occhi dolente”; Ária  “Onde belle”

SERVIÇO

Evento: Museu Mineiro recebe o cravista Felipe Nabuco – Silvestre

Data: 8 de julho de 2015     Horário: 20h30

Museu Mineiro