Museu Mineiro
Exposição Ervanaria Móvel – Abertura 3 de setembro – 19hs

Exposição Ervanaria Móvel – Abertura 3 de setembro – 19hs

Após um mês de imersão a bordo do dispositivo Ervanaria Móvel no interior de Minas Gerais, os artistas Fernanda Rappa, Guilherme Cunha, Márcio Diegues e Pierre Fonseca apresentam os resultados da expedição em instalações, experimentos, processos e obras multimídia na exposição Ervanaria Móvel – Expedição I – Estrada Real, que ocupará o Museu Mineiro e o CCBB-BH simultaneamente, espaços que integram o Circuito Cultural da Praça da Liberdade.

Serão apresentados o Laboratório Móvel, construído para o desenvolvimento da pesquisa, vídeos, entrevistas com raizeiros, desenhos, fotografias, objetos e aparatos tecnológicos de monitoramento do comportamento vegetal. Os quatro artistas percorreram trechos da Estrada Real em busca da cultura tradicional dos raizeiros do cerrado, produzindo conteúdo sobre o patrimônio cultural, natural e saberes populares ligados à utilização de plantas medicinais, encontrados nas comunidades locais.

O projeto, um dos vencedores do Programa Rede Nacional Funarte Artes
Visuais – 11ª edição, foi dividido em três etapas principais: construção da
Ervanaria, em abril e maio; viagem de expedição, em junho; e exposição e
lançamento de catálogo, em setembro e outubro.
Durante o período de vivência, os artistas entraram em contato com as
comunidades locais e promoveram encontros, oficinas e conversas sobre a
diminuição do cerrado, do uso de plantas medicinais no cotidiano, sobre
costumes e imaginário coletivo regional. “De um lado, existe a pesquisa sobre a origem da utilização das plantas e seus rituais. De outro, os avanços
tecnológicos num esforço de constatar a comunicação existente no mundo vegetal”, comenta o grupo.

“A importância deste projeto se dá pelo caráter inovador da proposta, no nosso trabalho em campo, na pesquisa transdisciplinar, investigando as possiblidades de tangenciar o pensamento poético com a pesquisa cientifica”, diz o grupo. Além de promover a preservação da memória da cultura popular mineira e das práticas tradicionais, o projeto irá proporcionar a ativação de um corredor cultural ligando dois importantes espaços do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, através da realização de duas exposições pelo período de 30 dias com ações educativas voltadas para divulgação e preservação do patrimônio cultural e natural, oferecidas gratuitamente ao público.

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