Museu Mineiro
9° Primavera dos Museus – Programação Museu Mineiro

9° Primavera dos Museus – Programação Museu Mineiro

 

A partir do tema Proposto pelo Ibram: “Museus e Memórias indígenas”, da 9° Primavera dos Museus, o Museu Mineiro convida a comunidade para discutir e refletir sobre o tema além de desfrutar de uma intensa programação. Os convidados são indígenas da Aldeia Geru Tucunã Pataxó de Açucena de Minas Gerais, tendo como líder o Cacique Baiara, assim como os pesquisadores Célia Xakriabá, Mario Geraldo Fonseca, Pedro Portella e Ramiro Queiroz. Confira a programação abaixo: 

Programação

Local: Museu Mineiro

Evento aberto ao público. Não necessita inscrição. Classificação Livre.

Quinta Feira – 24/09

19h às 21hEXIBIÇÃO – Filmes “Casca do Chão” e “Presente dos Antigos” – Sessão comentada por Pedro Portella.

Traga sua canga, toalha e/ou almofada para sessão que será realizada no gramado entre o Museu Mineiro e o Arquivo Público Mineiro.

Sexta-Feira – 25/09

14h às 18h – INTERVENÇÃO – Feira de artesanato indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

15h às 16h – AÇÃO EDUCATIVA – Visita mediada com estudantes – Participantes: Indígenas da Aldeia Geru Tucunã Pataxó e mediadores do museu.  (Necessita agendamento prévio)

15h às 18h – ATIVIDADE – Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

Sábado – 26/09

14h às 17h – INTERVENÇÃO – Feira de artesanato indígena da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

15h às 17h – ATIVIDADE – Pintura Corporal Típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

16h às 17h – INTERVENÇÃO – Dança típica dos índios da Aldeia Geru Tucunã Pataxó.

17h às 19h – RODA DE CONVERSA – Convidados: Cacique Baiara, Pedro Portella, Célia Xakriabá, Ramiro Queiroz e Mário Geraldo Fonseca.

Mais Informações:

Sinopse dos Filmes:


Casca do Chão (49’23”)

O documentário Caxixó “Casca do Chão” foi produzido nas Oficinas de Cinema Documentário do Curso de Formação Intercultural de EducadoresIndígenas da UFMG. Os alunos que cursam estas oficinas aprendem os princípios básicos de captação de imagens, construção de narrativa eedição. Jaciara e Glaysson Caxixó, neste, que é o primeiro filme produzido durante o curso, acompanharam alguns dias da vida do cacique Djalma Caxixó, que mostrou lugares e fragmentos de seus ancestrais, chamados por ele de “povo da morada do chão”. Nas andanças promovidas pelo ancião, os dois jovens cineastas também aprenderam o verdadeiro significado do “encantamento”, que ao contrário da “filmação”, só é captado na escuridão da Lapa, sob o domínio de Jaci, o deus dos Caxixó.

 

Presente dos Antigos (49’19”):   

A busca por um traço, um vestígio, um rastro ancestral. Depois de muitos conflitos por posse de terra na região e grandes perdas em relação às suas práticas tradicionais, os Xacriabá revitalizam, pelas imagens, sua cultura e, em especial, sua pintura corporal. Durante uma oficina de cinema documentário, eles registram os desenhos de antepassados nas cavernas e vivenciam o processo de realização de um filme, ao mesmo tempo em que reforçam a construção de sua identidade.

Direção: José Reis e Ranison Xacriabá
Fotografia: João, José Reis, Reginaldo e Ranison Xacriabá.
Imagens adicionais: Beto Magalhães, Pedro Portella e Rafael Fares.
Montagem: José Reis, Reginaldo e Ranison Xacriabá.
Produção: Cinco em Ponto
Coordenação das oficinas: Pedro Portella e Rafael Fares.

Currículos dos convidados:

Cacique Baiara: - O Cacique Baiara da tribo Pataxó da Aldeia Geru Tucunã Pataxó de Açucena-MG é representante do colegiado da formação intercultural dos educadores indígenas da UFMG, além de ser professor na aldeia sobre uso de território e cultura Pataxó.

Célia Xakriabá: Formada em Ciências Sociais e Humanidades pela UFMG, com especialização em formação Intercultural para Educadores Indígenas Membro da COMIL- Comissão das Mulheres indígenas do leste e Espírito Santo. Servidora da Secretaria de Estado da Educação (MG). Atua na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais. Diretoria de Temáticas Especiais e Coordenação da Educação Escolar Indígena. 

Mario Geraldo Fonseca: Pesquisador da cultura indígena. Atualmente desenvolve seu pós-doutorado em literatura comparada, que consiste na construção de uma cartilha para ajudar educadores de escolas públicas no ensino e aprendizagem da cultura indígena. Coordena o projeto CRIA. Atividades e Saberes, que consiste em oficinas, palestras, rodas de conversa, cursos, etc a partir do tema da criatividade na relação com cultura, arte, educação, educação ambiental e antropologia.

Pedro Portella: Antropólogo, diretor, fotógrafo e editor de documentários. Dirigiu “Memórias e Improvisos de um Tipógrafo Partideiro” (2007), selecionado pela TV Brasil para a série Melhores DocTV.  Coordenou as oficinas de audiovisual no curso de Formação Intercultural Indígena da UFMG, com os Xacriabá, Pataxó e Caxixó (2004-08). Na ONG Vídeo nas Aldeias coordenou  oficinas de vídeo para os povos Yanomami (Roraima), Tukano, Baniwa, Tariana, Baré, Dessana (Amazonas), Marubo, Arara, Puyanawa, Kuntanawa e Katukina (Acre) (2006-2010). Ministrou as oficinas de cinema do projeto “Kotiria ya Bahsa – registro das danças tradicionais dos Kotiria”, pelo Programa Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI) (2007-13). Dirigiu as oficinas de cinema documentário para os Wayana, Teko (Guiana Francesa) e Kaliña (Suriname) em uma parceria entre o Vídeo nas Aldeias, a ADER e os Studios de la Vanne (França) (2011-12). Ministrou oficinas de Audiovisual no Observatório da Educação Escolar Indígena da FAE-UFMG para os Yanomami e Yekuana (2013-14). Trabalhou como consultor especializado em audiovisual indígena para a UNESCO (2013-14). É membro da Associação Filmes de Quintal na qual, além de trabalhar há mais de uma década no festival Forumdoc.bh, atualmente é coordenador de campo das oficinas de audiovisual e produção de vídeo-documentário para o apoio à salvaguarda do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro realizadas em parceria com o IPHAN-AM. 

Ramiro Queiroz: Estudante de Antropologia Social, na área de etnologia, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGAN-UFMG). Analisa atualmente o Museu Magüta, tanto internamente quanto nas relações entre grupos (facções). Criado e gerenciado por lideranças da etnia Ticuna, localizada em municípios da fronteira Brasil, Colômbia e Perú, principalmente no estado do Amazonas. O trabalho trata de aspectos de Resistência no museu, formulação da memória indígena, conflitos internos entre facções indígenas e reflexões entre uma museologia clássica e uma museologia social.

Informações:

3269 11 03 / museumineiro@cultura.mg.gov.br

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