Museu Mineiro
Superintendência de Museus e Artes Visuais abre edital para exposição coletiva em Artes Visuais, tema: “William shakespeare – 400 anos depois”

Superintendência de Museus e Artes Visuais abre edital para exposição coletiva em Artes Visuais, tema: “William shakespeare – 400 anos depois”

A Superintendência de Museus e Artes Visuais (SUMAV), com apoio acadêmico do Centro de Estudos Shakespeareanos (CESH), tornou público o edital para Processo de Seleção de Obras de Arte para a Exposição Coletiva Temática de Artes Visuais “William Shakespeare – 400 Anos Depois”. A mostra será realizada em abril de 2016 na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro. As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas de 28 de dezembro de 2015 a 12 de fevereiro de 2016.

A exposição tem o objetivo de homenagear Shakespeare e proporcionar um momento de reflexão e releitura da imensa obra existente, enquanto expressão e representação cultural, visando incentivar e divulgar as artes visuais.

As propostas das obras de arte serão julgadas por uma Comissão de Seleção previamente escolhida pela SEC /SUMAV, composta por cinco profissionais ligados à área. As obras serão avaliadas e definidas pela comissão, levando em consideração a coerência artística, poética e conceitual, originalidade, criatividade, representatividade, domínio da técnica utilizada, viabilidade de execução e sua adequação à exposição coletiva temática.

Podem inscrever-se artistas, com idade igual ou superior a 18 anos, brasileiros natos ou naturalizados, domiciliados no Brasil, ou estrangeiros com permanência legalizada e residência comprovada no Brasil até a data de encerramento das inscrições.

O resultado da seleção será divulgado no dia 22 de fevereiro e os trabalhos selecionados farão parte da mostra “William Shakespeare – 400 Anos Depois”,  que ficará  em exposição de 8 de abril a 11 de maio de 2016,  na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, localizada na Av. João Pinheiro, 342, Funcionários, Belo Horizonte, MG.

Além da mostra “William Shakespeare – 400 Anos Depois” estão previstos também cursos, encenação e palestras, programados para acontecer a partir da primeira quinzena de fevereiro de 2016, em homenagem a Shakespeare, pelos 400 anos de seu falecimento.

 

Acesse o edital:  http://migre.me/sypZ9

Apresentação do Coral -15 de dezembro – 19h30 – Museu Mineiro

Apresentação do Coral -15 de dezembro – 19h30 – Museu Mineiro

Com o objetivo de incentivar a prática do canto, o coral da Gremig, formado por associados, dependentes e convidados, foi reativado em 1991.

O repertório do coral é composto por músicas clássicas, sacras, MPB e folclore brasileiro. Além de se apresentar em eventos da Cemig (e de suas coligadas) e da Gremig (na Capital e no interior), ele recebe inúmeros convites para apresentações em outras empresas e em festivais.

O coral executa um maravilhoso projeto social, cantando sempre em hospitais, albergues, asilos e igrejas (festas e missas) e associações beneficentes. Para a concretização dos seus projetos, o coral conta com o apoio da Gremig e da Cemig.

15 de dezembro, terça-feira, às 19:30, nas escadarias da entrada Museu Mineiro;

1a edição do Projeto Encontro Com o Pesquisador

1a edição do Projeto Encontro Com o Pesquisador

O Museu Mineiro realiza nos dias 10 e 11 de dezembro, o Encontro com o Pesquisador, projeto criado para estimular a pesquisa e aproximar a comunidade acadêmica ao Museu Mineiro e seus públicos.  Neste projeto, os pesquisadores poderão participar de duas maneiras: apresentando suas pesquisas ou pesquisando o acervo e conteúdos do Museu.

Na primeira edição do Encontro, o Museu Mineiro recebe o Grupo de Pesquisa Arte, Conservação & História – Espaços (ArCHE),  que  apresentará as contribuições e os principais debates realizados pelo grupo, durante o III Encontro Luso-Brasileiro de Conservação e Restauro.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

10/12/2015 de 18:00 às 21:00

18:00 – 18:15

Recepção dos participantes

18:15 – 18:30

Apresentação do Evento: Angelina Camelo e Ana Montalvão

18:30 – 19:00

Abertura das Palestras – Mediação Profª. Yacy-Ara Froner

19:00 – 19:20

Giulia Giovani – “A ANÁLISE DE TÉCNICAS E MATERIAIS APLICADA À CONSERVAÇÃO DE ARTE

CONTEMPORÂNEA – o uso da tinta industrial sobre madeira na produção pictórica de Lygia

Clark”.

19:20 – 19:40

Matheus Drummond – “Entre passados, pastiches e intuições: a problemática do estado

presente dos objetos da restauração”.

19:40 – 20:00

Intervalo

20:00 – 20:20

Thaís Venuto – “Estudos Das Técnicas E Motivos Ornamentais Da Policromia Sob Imagens E

Retábulos Em Madeira Do Século Xviii Em Sabará / Minas Gerais”.

20:20 – 20:40

Alexandre Costa – “O acervo em marfim luso-afro-oriental no Brasil: pesquisa introdutória nos

acervos de Minas Gerais”.

20:40 – 21:00

Debate

11/12/2015 de 18:00 às 21:00

18:00 – 18:45

Apresentação de novas abordagens em Conservação e Restauro discutidas nos Workshops do

ECR 2015.

18:00 – 18:15

Fotogrametria de obras de arte (2D e 3D) com software open source

18:15 – 18:30

Aplicações de tecnologias digitais à Conservação e Restauro (digitalização 3D de uma

secção de um Monumento de Évora, processamento de resultados e impressão 3D).

18:30 – 18:45

Abordagens analíticas na Conservação e Restauro – caso de estudo prático no

HERCULES com uma obra de arte

18:45 – 19:00

Abertura das palestras – Mediação Profª. Rita Lages

19:00 – 19:20

Ana Montalvão – “Ciência do Patrimônio: a gestão do Patrimônio Arqueológico no âmbito do

Licenciamento Ambiental em Minas Gerais”.

19:20 – 19:40

Beatriz Silva – “Monitoramento e análise das variáveis climáticas e da edificação para a

conservação de acervos”.

19:40 – 20:00

Intervalo

20:00 – 20:20

Danielle Cardoso – “Fotografia digital de bens culturais utilizando luz visível: Um guia básico”.

20:20 – 20:40

Eliana Mello – “Contributos para a conservação do patrimônio azulejar contemporâneo

brasileiro: a tipologia de danos identificada através do seu inventário”.

20:40 – 21:00

Debate de encerramento

Palestrantes:

Giulia Villela Giovani possui graduação em Conservação – Restauração de Bens Culturais

Móveis pela UFMG e Mestrado em Artes – Conservação Preventiva/Tecnologia da Obra de

Arte. Atualmente é diretora de Gestão de Acervos Museológicos – Superintendência de

Museus e Artes Visuais – Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Atua também como

professora do curso em Conservação e Restauro das disciplinas: Introdução ao Estudo da Cor e

Introdução a prática de conservação e restauro de pinturas pelo Programa Nacional de Acesso

ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec. Além do ARCHE, participa da linha de pesquisa: Arte

Contemporânea – produção e gestão documental; Conceitos e Critérios da Preservação de

Obras Modernas e Contemporâneas; Entrevistas com Artistas: metodologias e técnicas.

Ana Montalvão é Mestre em Artes e Bacharel em Conservação-Restauração de Bens Culturais

Móveis pela UFMG. Capacitada pelo Treinamento de Professores em Documentação

Museológica do CIDOC/ICOM e em Formação em Docência no Ensino Superior pelo

GIZ/UFMG. Concluiu todos os cursos Gestão Cultural do SENAC em parceria com o Ministério

da Cultura. Cursou um semestre de História e Arqueologia, na Universidade de Évora, e atuou

como consultora da UNESCO no Centro Nacional de Arqueologia do IPHAN, em 2014.

Eliana Mello é Bacharel em Conservação-Restauração de Bens Culturais. Tem experiência na

área de Artes, com ênfase em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis.

Atualmente é mestranda em Artes, no Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da

UFMG, onde desenvolve pesquisa sobre a construção do patrimônio azulejar contemporâneo

brasileiro.

Beatriz Silva, Mestranda em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável (Escola de

Arquitetura – UFMG). Bacharel em Conservação e Restauração pela Universidade Federal de

Minas Gerais (UFMG). Área de pesquisa: condições ambientais para conservação de acervos.

Thaís Venuto, Mestranda em Ambiente Construído Patrimônio Sustentável, na Escola de

Arquitetura da UFMG. Especialista em Arte e Cultura Barroca pela UFOP. Bacharel em

Conservação-Restauração de Bens Culturais. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em

Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis.

Matheus Drumond possui graduação em Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis

pela UFMG. Tem experiência na área de Conservação e Restauração de escultura em madeira

policromada, livros e documentos gráficos. Suas pesquisas se concentram em temas relativos a

Arte Colonial luso-brasileira, em especial a talha e imaginária produzidas em Minas Gerais no

século XVIII. Atualmente é mestrando do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais – EBA -

UFRJ, na linha de História e Crítica de Arte.

Danielle Cardoso é Graduanda do Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais

Móveis, da Escola de Belas Artes da UFMG, trabalha como colaboradora no Laboratório de

Documentação Científica por Imagem (iLAB), na Escola de Belas Artes.

Alexandre Oliveira Costa é graduando em Conservação e Restauração de Bens Culturais

Móveis, sendo bolsista de iniciação científica PRPq no LAPA- Laboratório de Arqueometria e

Preservação Arqueológica do Museu de História Natural e Jardim Botânico/UFMG, colaborador

e fotógrafo na pesquisa “O Acervo em Marfim luso-afro-oriental no Brasil: pesquisa

introdutória nos acervos de Minas Gerais”, desenvolvida em parceria entre a Universidade de

Évora e o Laboratório de Ciência da Conservação da Escola de Belas Artes (Lacicor).

Oficina Pareidolia

Oficina Pareidolia

Oficina Pareidolia: colagem, recorte e composição

 A oficina tem por objetivo despertar e estimular a criatividade como um todo e apresentar a colagem como uma técnica que ainda surpreende e inova. Através do recorte e composição das formas sobre um suporte, de modo aleatório ou intencional, surgirão sempre novas imagens e arranjos, contribuindo para um resultado final bastante criativo. Para quem tem dificuldade de expressar-se por meio do desenho, essa técnica mostra-se bastante eficaz. A oficina surgiu a partir da exposição Pareidolia, que estará aberta ao público até o dia 13 de janeiro de 2016 na Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro, reunindo cerca de 80 obras do artista Roberto Marques, ministrante da oficina.

 

Museu Mineiro realiza oficina ‘Pareidólia: colagem, recorte e composição’

 

A técnica e o conceito da mostra de Roberto Marques vão ser ministradas na oficina Pareidolia: colagem, recorte e composição, nos dias 15 de dezembro de 2015 e 12 de janeiro de 2016, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro.  No mesmo espaço, o artista apresenta a exposição Pareidolia, com cerca de 80 obras em colagem com papel colorplus, com trabalhos inéditos, concebidos especialmente para a mostra.

 

A observação e a criação se misturam em propostas dinâmicas em grupo e individuais, explorando técnicas de colagens propostas por Marques. Durante a oficina, o público terá a oportunidade de descobrir e desenvolver suas habilidades artísticas, inspirando-se na atmosfera do museu. De caráter interativo, a oficina tem por objetivo despertar e estimular a criatividade do público participante, apresentando a colagem como uma técnica que surpreende e inova. Através do recorte e montagem sobre um suporte, de modo aleatório ou intencional, os participantes verão surgir novas imagens e arranjos, contribuindo para um resultado final criativo.

 

A oficina Pareidolia: colagem, recorte e composição é direcionada ao público adulto com faixa etária a partir dos 16 anos. A taxa de inscrição tem valor de R$ 50,00 e inclui todo o material a ser utilizado durante a atividade.

SERVIÇO

 

OFICINA ‘Pereidolia: colagem, recorte e composição’

Data: 15 de dezembro de 2015

Horário: 14h às 18h

Local: Museu Mineiro – Sala de Exposições Temporárias

Vagas: 10 pessoas

Ministrante: Artista Roberto Marques

Inscrições: até 14 de dezembro

Informações: (31) 3269-1103 ou  museumineiro@cultura.mg.gov.bv

Taxa de inscrição: R$ 50,00 (incluso material)

O pagamento deverá ser realizado até o dia 14 de dezembro

** Será emitido certificado

 

12 de janeiro de 2015, das 14 às 17 horas.

Turma Infanto-juvenil (de 10 a 15 anos)

Valor: R$ 25,00 com material incluso.

 

 

 

Oficinas e Encontro com Artista

Oficinas e Encontro com Artista

Com o intuito de aproximar o público e os artistas , estreitando os laços entre a obra e seu processo artístico, o Museu Mineiro está promovendo encontros entre alunos e professores de escolas a Rede Pública através de visitas mediadas pelos próprios artistas, dentro do ambiente expositivo da galeria, criando um ambiente duplo: expositivo e atelier. O artista recebe as turmas,  fala do seu processo artístico, explica a exposição do seu próprio ponto de vista e ainda propõe uma atividade prática para a turma.

O primeiro encontro aconteceu com um turma de uma escola da rede pública da prefeitura de Belo Horizonte com o artista José Octávio Cavalcanti, o qual realizou uma mediação em Agosto explicando sobre sua exposição Cara ou Coroa, o processo criativo e suas obras . O Artista Pierre Fonseca,artista integrante da exposição Ervanaria Móvel, realizou o mesmo em Outubro, conversando com um grupo de deficientes visuais do Instituto São Rafael sobre a exposição Ervanaria móvel  – Expedição I – Estrada Real, a visita foi audiodescrita pelo grupo Svoa. A exposição de arte contemporânea audiodescrita e foi simulado também uma réplica da instalação na galeria, para que o grupo tivesse a oportunidade de tatear e sentir a obra proposta.

Agora é a vez do artista Roberto Marques que dia 27/11 mediou uma visitação à sua própria exposição Pareidolia para uma turma da Escola Estadual Ari da França.

Em dezembro de 2015 e janeiro de 2016 o artista irá promover oficinas de recorte e colagem. Em breve mais informações!

 

Museu Mineiro recebe Festival Internacional de Vídeo Arte

Museu Mineiro recebe Festival Internacional de Vídeo Arte

O Festival tem como proposta promover as produções videográficas de artistas que abordem a relação entre as novas tecnologias e a arte contemporânea, com uma especial incidência no manuseio dos equipamentos de  vídeo e ênfase no vídeo arte.

Nas quintas feiras do mês de novembro (05, 12, 19 e 26), sempre às 20h, serão apresentados trabalhos de cineastas mineiros consagrados, bem como de grandes nomes de outros lugares do mundo.

Na primeira sessão (dia 5 / 11) , o público pode assistir aos filmes: 9Vembro (2015), de Carlos Magno Rodrigues; Dispositivo cinematográfico (2012), de Claudia Cardenas e Schlichting; Oceanne (2014), de Gabraz e Anne; Papagaios (2015), de Francisco Pereira; Hiatus (2011), de Felipe Barros; Sentimento Obscuro (2015), de  Raphael Minhoso, Renato Oliveira e Vagner Santos.

 

O Festival Timeline – Internacional de Vídeo Arte de Belo Horizonte tem entrada gratuita, com classificação indicativa de 16 anos.

PROGRAMAÇÃO:

 

05 DE NOVEMBRO

TIMELINE: BRASIL 1

9Vembro – Carlos Magno Rodrigues – 10´- 2015 | Dispositivo cinematográfico – Claudia Cardenas e Schlichting  – 5´38” – 2012 | Oceanne – Gabraz e Anne – 5´27” – 2014 | Papagaios – Francisco Pereira – 2´41”- 2015 | Hiatus – Felipe Barros – 11´00” – 2011 | Sentimento Obscuro – Raphael Minhoso, Renato Oliveira e Vagner Santos – 4´38” – 2015

 

12 DE NOVEMBRO

 

TIMELINE: CINE AGUA

 

Postal - Nelton Pellenz – 3´11”  – 2015 | Entrelinhas – Nelton Pellenz – 2´44” – 2008

Tripulante - Dirnei Prates – 9´10” – 2007 | Abdução – Nelton Pellenz – 3´57”- 2014

Netuno – Nelton Pellenz  – 2´59” – 2012 | Relógio - Dirnei Prates – 3´35” – 2005

Alhures  – Cine Água -1´14” – 2013 | Um tanto a leste deste mesmo lugar – Nelton Pellenz – 3’17” – 2011 | Ensimesmado - Dirnei Prates – 2´16” – 2012

Sertão - Dirnei Prates – 2´ – 2007 | Livros – Dirnei Prates – 1´32” – 2007

19 DE NOVEMBRO

TIMELINE: BRASIL 2

 Vigilia – Larissa Monteiro – 3´- 2015 | Com muito amor – Marco Paulo Rolla – 9´23” – 2011| A Melhor Maneira De Se Conectar As Pessoas  – Éder Santos – 3´ – 2014 | Cuando tengo comida en mis manos – Paulo Nazareth – 7´12” – 2012

O Novo Monumento – Luiz Roque – 5´30” – 2013 | Verde engano – Julia Baunfeld – 4´10” – 2013 |  9493 – Marcellvs L – 11´17” – 2011

26 DE NOVEMBRO

 

TIMELINE : MÉXICO

 

Seleção de curtas mexicanos com curadoria de Irving Dominguez ( Curador e investigador independente. Realizou estudos sobre a Historia da Fotografía, Metodologías para a Análise da Imagem ey Curadoria no Centro de la Imagen (CONACULTA), na Escuela Nacional de Antropología e Historia (INAH), e no Instituto de Investigação Dr. José María Luis Mora. Em 2010 realizou curadorias para o Centro Cultural San Carlos – Academia de San Carlos (ENAP – UNAM).  Atualmente coordena o projeto “Derivado”, proposta de interpretação de centros de documentação  com o acervo do Museo de Arte Carrillo Gil (INBA).

 

TIMELINE: BRASIL

 

9Vembro – Carlos Magno Rodrigues – 10´- 2015 – filme digital que estabelece com a apropriação iconográfica de imagens contraditórias entre o pensar religioso, a mera reprodução de um discurso vago e imagens desassociadas, fora de contexto, um fazer para além do pensar. “Porque temos que provar as coisas” esta é uma frase que permeia os pensamentos de tantos outros, “provar” em um sentido duplo, de experimentar, justificar, utiliza-se do artifício do discurso como instrumento de dominação diante aos temores da morte e a continuidade da vida. No âmbito da arte, a iconoclastia sempre será uma ação revolucionária desde que se conheça as fontes a serem experimentadas, reafirmadas ou re-contextualizadas, o amor assim como a morte, são faces e atos sem uma necessária compreensão mesmo que sirvam de estandartes e pretextos para dominação ideológica.

 

Dispositivo cinematográfico – Claudia Cardenas e Schlichting  – 5´38” – 2012

Entre imagens, entre lugares de um discurso amoroso sobre o fazer artístico a partir da matéria que nos concerne: natureza, transparência, opacidade, entrega, captura e sedução das imagens. Beleza. Revelar o Dispositivo Cinematográfico como meio de chegar à beleza das imagens. Na continuidade e descontinuidade das imagens cortadas pelas lâminas se inscreve uma potência corpórea e humana. Fazer cinema, imagem e movimento como um processo pictórico delicado e entregue ao risco.

 

Oceanne – Gabraz e Anne – 5´27” – 2014  – ser e o nada

Papagaios – Francisco Pereira – 2´41”- 2015 – Uma realidade ou várias. Uma tarde ou um momento. Uma nostalgia persistente. Sobre um encontro com a sinceridade simples e plena ao olharmos para os lados.

 

Hiatus – Felipe Barros – 11´00”  – 2011 – “Fenda, abertura, solução ou interrupção de continuidade em um corpo. Falta, intervalo, lacuna.”

 

Sentimento Obscuro – Raphael Minhoso, Renato Oliveira e Vagner Santos – 4´38” – 2015 – Sentimento obscuro trás o mundo oculto que se constrói a cada sentimento emergido de cada um de nós. Dor, confusão, desilusão são alguns desses sentimentos que  podem ser retratados de diferentes maneiras para cada um. Seus antônimos se diluem em cada sensação se misturando mostrando o quão verossímil são esses sentimentos .

 

TIMELINE: CINE ÁGUA

O Cine Água, coletivo formado pelos artistas Dirnei Prates e Nelton Pellenz, discute em seus trabalhos os cruzamentos entre cinema e artes plásticas, utilizando a água como o elemento condutor de uma série de ideias a respeito de deslocamento, tempo e memória. Nos trabalhos do coletivo, o cotidiano é reapresentado de uma forma muito particular, incorporando elementos que desaceleram o olhar do espectador,  num convite direto à pausa, à contemplação e à delicadeza em tempos de urgências virtuais. Estão presentes nos filmes, entre outras coisas, as relações com um tempo dilatado, na tentativa de retirar das obras as noções de imediatismo e assimilação rápida, a utilização da câmera parada, com a intenção de apreender o olhar e provocar a imersão dos sentidos do observador e os planos-seqüência, com a intenção de reforçar um aspecto próprio da natureza, como algo contínuo, em constante movimento e transformação. Juntos desde 2006, os artistas já participaram individualmente de diversos salões de arte, mostras de cinema e exposições nacionais e internacionais. Vivem e trabalham e Porto Alegre.

 

Postal – Nelton Pellenz – 3´11”  – 2015 – …terça ou quarta…podendo, te mando antes!

 

Entrelinhas – Nelton Pellenz – 2´44” – 2008 – Entre as linhas, as entrelinhas

 

Tripulante – Dirnei Prates – 9´10” – 2007 – Memórias, citações e alegorias num momento de despedida

 

Abdução – Nelton Pellenz – 3´57”- 2014 – No frenesi desta ‘viagem’, misturam-se sensações de alegria, medo, apreensão e euforia.

 

Netuno – 2´59” – 2012 – Omar e sua imperturbável calma netuniana.

Relógio – Dirnei Prates – 3´35” – 2005 – Um cronômetro de ações, lapsos e memórias.

Alhures  – Dirnei Prates -1´14” – 2013 – o mar como pano de fundo

Um tanto a leste deste mesmo lugar – Nelton Pellenz – 3’17” – 2011 –

Por entre as casas de um vilarejo praiano, a visão alcança os movimentos densos e ansiosos do mar, onde uma embarcação põe-se a debater em busca da liberdade.

 

Ensimesmado - Dirnei Prates – 2´16” – 2012 – Sempre a fazer teus castelos de areia.

Sertão - Dirnei Prates – 2´ – 2007 – Apropriação de cenas do filme Beijo Ardente, de Henry King – 1926.

Livros – Dirnei Prates – 1´32” – 2007 – O amor tátil.

 

Timor Mortis Contubart mea – Dirnei Prates – 6´46” – 2005 – “Timor mortis conturbat me”. O título deriva de uma frase em latin cujo sentido é “o medo da morte me confunde”. O filme se assemelha a um devaneio em um dia na praia, construído com 30 fragmentos captados por diferentes tipos de câmera, incluíndo webcam, celular e máquina digital.

 

TIMELINE: BRASIL 2

Vigilia - Larissa Monteiro – 3´- 2015 – Há uma ponte que liga o estado da vigília e o estado do sono profundo. Nessa ponte, o sonho se confunde com o dia. Nesse mundo, dia se integra com a noite.

 

Com muito amor – Marco Paulo Rolla – 9´23” – 2011 – O amor e o espaço entre dois existe muito mais Evocando os trabalhos de procelana “Oráculo”de 1999. Este filme vem evidenciar a fragilidade entre o indivíduo e os relacionamentos através da transmutação de uma ruptura. O espaço entre dois.

 

Qual a Melhor Maneira De Se Conectar As Pessoas  – Éder Santos – 3´ – 2014 –

Um objeto: uma BOLA ou 2 ou 3…. Uma vez 2 Xs 3 ou 4 Xs. O Cão busca e traz de volta a bolinha…. Há sempre uma maneira diferente de se conectar às pessoas.

 

Cuando tengo comida en mis manos – Paulo Nazareth – 7´12” – 2012 – Quando tenho comida em minhas mãos.

 

O Novo Monumento – Luiz Roque – 5´30” – 2013 – 16mm transferido para vídeo. Coproduzido por Instituto Itaú Cultural (São Paulo) & JA.CA (Belo Horizonte).

 

Verde engano – Julia Baunfeld – 4´10” – 2013 – Filmado em vídeo VHS por um Policial Militar nos anos 80, o vídeo “verde engano” mostra o ponto de vista do voo de helicóptero de policiais sobre a cidade de Belo Horizonte. O vídeo foi apresentado em uma televisão da mesma década em que foi realizado e exposto na Galeria de arte da Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais em agosto de 2013.

 

9493 – Marcellvs L – 11´17” – 2011 – Sobre um encontro com a sinceridade simples e plena ao olharmos para os lados. Separado da intempérie pelas paredes de tecido de uma barraca de acampamento – cujo interior remete à caverna, aos ocos do corpo, ao circo –, um menino joga um game. A música do jogo é hipnótica, tecnológica; o rugido do vento, que ameaça permanentemente o arranjo, intermitente. Partindo de uma situação banal, e sem mover a câmera, o artista revela a forma como se sobrepõem, sem atrito, duas situações de indiferença: da natureza em relação ao homem e do homem em relação à realidade compartilhada e estabelecida.

 

SERVIÇO:

 

TIMELINE – Festival Internacional de Vídeo Arte de Belo Horizonte

Local: Museu Mineiro

Data: 05 , 12 , 19 e 26 de novembro

Entrada franca.

Assessoria de Imprensa – Angelina Gonçalves – (31) 3269-1109 | 98876-8987

Produtores do Festival: Joacélio Batista (31) 997255944 | Sávio Leite (31) 99804 5253

 

 

Museu Mineiro inaugura a exposição PAREIDOLIA, com colagens de Roberto Marques

Museu Mineiro inaugura a exposição PAREIDOLIA, com colagens de Roberto Marques

PAREIDOLIA, com obras em colagens do artista plástico Roberto Marques, é a exposição que será inaugurada no dia 6 de novembro na Sala de Exposições Temporárias do Museu Mineiro. A instituição integra o Circuito Liberdade e é vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

 

A palavra que dá título à exposição é bem pouco utilizada, embora seu significado esteja ligado a um conceito de uso comum: associar imagens criadas aleatoriamente na natureza a um objeto ou a uma figura real. Assim, comumente vimos em nuvens, montanhas, líquidos escorridos ou manchas algum tipo de imagem do nosso cotidiano; isto é PAREIDOLIA.

 

O artista Roberto Marques utilizou este conceito para criar obras inéditas, a partir de sobras de papel que guardou em seu atelier. Muitos dos trabalhos executados durante a sua carreira serão expostos no Museu Mineiro. O artista produziu trabalhos que remetem a formas reais e a objetos originários da sua imaginação, obtendo novos caminhos para desenvolver sua arte de criar em papéis multicoloridos.

 

Roberto Marques explica a essência do seu fazer artístico. “A exposição tem como objetivo principal valorizar a forma visual plana, sua beleza simples e pura, intencional ou casual, obtida através do recorte de papéis, evidenciando-se as partes na reconstituição do todo. O resultado é uma nova possibilidade visual, que se distancia das relações de semelhança com o objeto original convencional, revestindo-o de uma roupagem criativa e inusitada, a partir de uma matriz básica, que gera o reconhecimento do conteúdo através do fenômeno psicológico da PAREIDOLIA

 

A mostra, que ficará em exposição até o dia 13 de fevereiro de 2016, apresentará ao público cerca de 80 obras em colagem com papel colorplus, sendo 20 trabalhos inéditos, concebidos especialmente para a ocasião. As obras fazem parte das séries elaboradas por Roberto Marques, como Sertão Encarnado, Grafismo, BH 100 anos, 5 cidades, entre outras, trazendo inúmeras possibilidades de ação educativa e participação do público de todas as idades.

 

SOBRE O ARTISTA

 

Roberto Marques nasceu em Recife, em 1954, e veio para Belo Horizonte com apenas seis meses de idade. Graduou-se em Comunicação Visual na FUMA, em 1980. Entre 1981 e 2000, o artista manteve um escritório de design gráfico e, desde sua graduação, trabalha com desenho, caligrafia, lettering, alfabetos, colagens, cartazes e objetos. Ministra cursos de tipografia e design em instituições de ensino como o SENAC, PUC-Minas, FUMA, UEMG, FUMEC e INAP.

 

Participou de diversas mostras, tanto coletivas (desenhos, IAB/BH, 1987; colagens, 4º N-Design, BH, 1993), quanto individuais (colagens, Centro Cultural UFMG/BH, 1993; colagens, Sala Miguel Bakun, Curitiba, 1994; desenhos, Bar Soho/BH, 1997; colagens e cartazes de teatro, Teatro Nansen Araújo/BH, 1999; cartazes com colagem, CECOTEG/SESI/FIEMG/BH -1999). Produziu ainda trabalhos em colagem para a mostra “Sertão Encarnado” (BH e interior mineiro, 2008/2009), “Mitos: Metamorfoses na Biblioteca” (BH, interior mineiro, São Paulo e Rio de Janeiro, 2011/2012) e “Olhares Múltiplos sobre cinco cidades” (BH – CCBB / Brasília – Galeria Mário de Andrade do IPHAN, 2014).

 

ABERTURA: 6 de novembro de 2015

HORÁRIO: 19h

Período Visitação: 6 de novembro de 2015 a 13 fevereiro de 2016

LOCAL: Galeria de Exposições Temporárias do Museu Mineiro

Av. João Pinheiro, 342 – Funcionários

Belo Horizonte – MG

Informações: (31) 3269-1103

 

Museu Mineiro recebe o Festival Luminária – 7 de novembro – sábado

Museu Mineiro recebe o Festival Luminária – 7 de novembro – sábado

O Luminária é um evento exclusivamente colaborativo, que reúne e conecta imagem, música, pessoas e movimento, valorizando a arte como um todo e democratizando o seu fazer a partir de ações no espaço urbano.

Com entrada gratuita e uma programação diversificada, a 2ª edição do Festival, apresentará instalações, mini mostra de curtas, DJs e uma feirinha com produtos artísticos.

O evento será realizado no dia 7 de novembro a partir das 12h, no gramado do Museu Mineiro.

PROGRAMAÇÃO

Instalações  – NoveCartoze; Love Is Free; We Are The Same

MINI MOSTRA DE CURTAS – LEBEN 108 

 Porcelana - (de Thiago Taves Sobreiro | 07’50’’ | experimental | colorido | 1:1.85 | 35mm | 2010)

O Eixo – (de Thiago Taves Sobreiro | 10’00’ | experimental | colorido | 1:2.35 | HD | 2012)

Quinto Andar - (de Marco Nick | 07’40’’ | ficção, animação | colorido | 16:9 | HD | 2012)

A Leben 108 é uma produtora cinematográfica localizada em Belo Horizonte. Fundada por Thiago Taves Sobreiro, Alessandra Veloso e Matheus Antunes. Desde 2010 a produtora vem realizando curtas-metragens autorais, que circularam pelos mais importantes festivais de cinema do país como o Festival de Cinema Brasileiro de Brasília, Mostra de Cinema de Tiradentes, Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, Curta-Cinema, entre outros.

DJS – Lucas Rezende (294 Records); Tulio Borges (Dduck/Discotheque); Albin (440Hz/Factory Music/MASTERplano); Gruv Inc.

FEIRINHA – Santo Hype; Oru Origamis ; Pólis Camisetas ; Antifada Vulture Store ; Coletivo Naive; Tibo;  Decuié; Marinela`s Fifi Crafts ; Atliê Café a Dois ; Cosmic Corn Cob ; Munual – Cardernos artesanais ; VicheMaria ; Flora Iscold;/Tomada ; Soul (SP) ; Priscapaes ; Guilherme Pires;  Pé de Castanha; Lololice; Moon Moda Alternativa; Criart Lab; Nephew; ROCH Clothing ; Contos de Arte Estúdio ; Cafofo

 

Prorrogação Exposição Ervanaria Móvel  – Expedição I – Estrada Real

Prorrogação Exposição Ervanaria Móvel – Expedição I – Estrada Real

A exposição Ervanaria Móvel – Expedição I – Estrada Real fica exposta na galeria de exposições temporárias do Museu Mineiro até o dia 25 de outubro! Ainda dá para conferir.

Ervanaria é um projeto surpreendente. Seus realizadores, um grupo de jovens artistas visuais, composto pela paulista Fernanda Rappa, pelo paraense Márcio Diegues e pelos mineiros Pierre Fonseca e Guilherme Cunha, fizeram uma longa viagem pelo interior mineiro passando por localidades como Conceição do Rio Verde, Parque Estadual do Ibitipoca, São Gonçalo do Rio do Peixe, Santuário do Caraça, Catas Altas, Barão de Cocais, Santa Rita do Sapucaí, Lima Duarte, Arantina, Santa Bárbara, Andrelândiae Serra do Cipó. Durante a viagem, viabilizada pela seleção na 11ª Edição do Prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais, por regiões onde prevalece a vegetação de cerrado, fizeram um intenso trabalho de pesquisa e documentação, constatando sua rica biodiversidade. Segundo os próprios artistas sua intenção era realizar “uma série de experimentos poético-científicos, interligando os saberes promovidos pelos campos da arte, botânica, farmacologia e antropologia às práticas e conhecimentos tradicionais encontrados junto às populações locais, pertencentes às regiões ou povoados visitados”.

 

Pelo contato com a população local, mais especificadamente com os raizeiros da região, tiveram acesso ao que chamaram de “Receitas Medicinais e Mágicas”. A recriação da história destes verdadeiros guardiões da natureza era um dos objetivos principais do grupo e esta  intensa vivência entre eles proporcionou uma riqueza de possibilidades.

Deste material, e da documentação levantada no período, criaram um “Espaço de Trocas, Convivência e Experimentações Poéticas”, que resultou nos trabalhos aqui expostos. Nesse espaço, também conceberam e produziram o Módulo Móvel, que nomearam com o simpático nome de “Ervanaria Móvel”.

Veja aqui algumas fotos ( fotos de Fernanda Rappa):

 

Museu Mineiro